
Se você chegou até aqui, provavelmente já sabe que, para fazer um sorteio no Brasil, é preciso obter uma autorização federal. E isso não se aplica apenas aos sorteios: de forma resumida, sempre que uma empresa quer dar prêmios aos seus clientes em troca de uma compra ou de alguma ação, é bem provável que estejamos falando de uma promoção comercial que precisa de autorização.
Embora o título deste post seja sobre como legalizar um sorteio, o que você vai ver aqui também se aplica à legalização de qualquer promoção comercial. O objetivo é te mostrar o que você precisa saber e preparar antes de autorizar sua campanha — sem se perder em detalhes técnicos.
Essa é uma das dúvidas mais comuns — e eu, como gestor da Vila Rica Promoções Comerciais, empresa especializada nisso, sou suspeito para responder. Mas o fato é que, para qualquer atividade técnica, é natural procurar uma empresa ou profissional especializado na área.
Agora, sobre ser advogado: não é necessário ser advogado para atuar com promoções comerciais. E isso pode ser uma surpresa para muitos. O curso de Direito, em momento algum, aborda o tema de promoções comerciais. Então, embora um advogado possa conhecer o assunto, não é algo inerente à sua formação.
A probabilidade de um advogado conhecer profundamente esse tema é a mesma que a de um contador ou de um profissional de marketing — depende da experiência individual. O que posso afirmar com tranquilidade é que já recebi diversas empresas que chegaram até nós com problemas na prestação de contas ou com processos indeferidos por falta de orientação especializada.
De forma geral, quando uma empresa nos procura, ela já tem uma ideia inicial de campanha. Algo como: “Quero fazer uma ação de marketing para premiar meus clientes que fizerem determinada compra ou participarem de uma atividade.”
Nesse caso, o primeiro passo é entender que toda ação desse tipo precisa de autorização. O órgão responsável atualmente é a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), vinculada ao Ministério da Fazenda. Todas as promoções comerciais do Brasil são registradas e controladas por lá — e qualquer pessoa pode consultar essas autorizações publicamente.
O sistema oficial se chama SCPC – Sistema de Controle de Promoções Comerciais. É lá que tudo acontece: desde o pedido de autorização até a prestação de contas final. O acesso é feito pelo portal do Ministério da Fazenda, neste link oficial:
Cada promoção precisa de uma autorização própria — ou seja, não existe uma autorização “geral” para que uma empresa realize várias campanhas. Cada sorteio, concurso ou vale-brinde é tratado como um processo individual, com início, meio e fim.
Para pedir a autorização de uma campanha, a ideia precisa estar estruturada. Isso inclui definir:
Mas calma: não é necessário ter tudo pronto para contratar uma empresa como a Vila Rica. Posso afirmar com segurança que cerca de 95% das campanhas chegam até nós com a ideia formada, mas não finalizada — e isso é completamente normal.
Além de lidar com toda a parte burocrática, uma empresa especializada conhece as peculiaridades da legislação. Existem situações curiosas que só um profissional da área consegue orientar corretamente.
Um exemplo clássico: a legislação proíbe a conversão dos prêmios em dinheiro. Ou seja, não é permitido premiar com PIX em uma promoção comercial. Mas, por outro lado, a mesma norma permite premiar com certificado de barras de ouro — que, na prática, o ganhador acaba convertendo em dinheiro depois. Curioso, não é?
Essas incoerências são comuns e fazem parte da rotina de quem trabalha com autorizações de sorteios. Por isso, ter uma empresa especializada evita que pequenos detalhes gerem grandes dores de cabeça.
Outro fator que torna indispensável ter uma empresa especializada ao seu lado é o apoio na construção da campanha — não apenas no processo burocrático de autorização.
Por que isso é tão importante? Porque, além da parte legal, uma campanha de sorteio também envolve estratégia de marketing. E um dos primeiros passos é definir com clareza o objetivo da ação.
Por que você está fazendo essa campanha? Toda promoção, no fim das contas, precisa gerar resultado. Mesmo que a ação não traga vendas diretas, ela precisa contribuir para aumentar a visibilidade da marca, engajar o público ou fortalecer o relacionamento com os clientes.
No fim das contas, toda empresa que investe em uma promoção está buscando melhorar seus resultados, direta ou indiretamente. E é justamente nesse ponto que uma empresa como a Vila Rica pode fazer diferença.
Nós ajudamos o cliente a alinhar os objetivos de negócio com o formato da promoção, para que cada detalhe da mecânica contribua com o resultado esperado.
Imagine que o objetivo da campanha seja aumentar o ticket médio da loja. Se o ticket médio atual é de R$80,00, é possível criar uma mecânica que incentive o consumidor a gastar mais — oferecendo chances proporcionais ao valor da compra.
Digamos que, a cada R$50,00 em compras, o cliente ganhe uma chance de participar. Mas, se ele gastar R$90,00, recebe cinco chances. Dessa forma, a promoção estimula o aumento natural do ticket médio, sem ser invasiva, apenas oferecendo um incentivo inteligente.
Esse é um dos papéis mais estratégicos da promoção comercial: orientar o comportamento do consumidor.
Uma empresa especializada também ajuda a decidir como operacionalizar a campanha. Será que o formato ideal é um sorteio com números da sorte vinculados à Loteria Federal? Ou seria melhor uma apuração manual, com cupons físicos? O público tem acesso fácil à internet? Vale a pena investir em um hotsite, ou é melhor um modelo híbrido, que una o físico e o digital?
Essas definições são fundamentais. Cada formato tem um custo, um fluxo e um tipo de controle diferente. E é nesse momento que a Vila Rica ajuda a encontrar o equilíbrio perfeito entre praticidade, legalidade e resultado.
Outro ponto crítico é a premiação. Muitas empresas, ao estimar o orçamento da campanha, consideram apenas o valor dos prêmios. Mas o custo real de uma promoção vai muito além disso.
Por exemplo, o Imposto de Renda sobre prêmios é de 20%. Além disso, se a premiação for um veículo, ele precisa ser entregue ao vencedor já emplacado, com IPVA e licenciamento pagos. E mais: há dois emplacamentos — primeiro, no nome da empresa, e depois no nome do contemplado. Isso sem contar a logística, o transporte e os custos com despachantes locais.
Ou seja, uma promoção que prevê um carro de R$90.000 pode facilmente superar os R$110.000, mesmo sem considerar o investimento em comunicação.
Outro exemplo comum: se a campanha tem premiações de pequeno ou médio porte (digamos, R$10.000 a R$15.000 em prêmios), não faz sentido investir R$20.000 em um sistema digital sofisticado. A operação precisa ser proporcional ao tamanho da campanha.
Esses e outros detalhes — como adequar a mecânica, ajustar o formato da apuração, definir a comunicação e validar a entrega — são o que fazem a diferença entre uma promoção bem-sucedida e uma cheia de imprevistos.
Por isso, contar com uma consultoria experiente como a Vila Rica é o caminho mais seguro e eficiente para legalizar e executar a sua campanha.
Para protocolar o pedido de autorização no SCPC, a empresa precisa atender a alguns pré-requisitos legais e apresentar documentos específicos. Os principais são:
O ponto mais sensível costuma ser a declaração de faturamento. Isso porque o órgão exige compatibilidade entre o valor da premiação e a capacidade financeira da empresa. A regra é simples: a média de faturamento mensal precisa ser, no mínimo, 20 vezes superior ao valor total dos prêmios.
Por exemplo, se sua empresa quer sortear um prêmio de R$ 5.000, o faturamento médio mensal deve ser de pelo menos R$ 100.000. Essa regra é obrigatória e não há exceções.
Com toda a documentação correta e a campanha bem estruturada, o processo de autorização costuma ser rápido. Em poucos dias, a SPA já emite a autorização para a campanha começar.
Hoje, o prazo médio de análise é praticamente desprezível dentro de um planejamento de marketing. O que leva mais tempo, na verdade, é a parte de definir e modelar a campanha — e é aí que a Vila Rica ajuda a acelerar o processo.
Depois de autorizada, é hora de colocar a campanha no ar. E, ao final do período de participação, vem uma etapa igualmente importante: a prestação de contas.
Nessa fase, a empresa precisa comprovar para o órgão que fez exatamente o que estava no regulamento — entregou todos os prêmios, respeitou os prazos e publicou os resultados conforme previsto.
Ao final, a SPA emite o Ofício de Homologação, documento que comprova que a campanha foi encerrada sem pendências. É o equivalente ao “encerramento oficial” da promoção.
Depois disso, é o momento ideal para avaliar resultados e planejar a próxima ação.
Legalizar um sorteio é um processo técnico, mas que pode ser muito simples quando se tem o apoio de quem entende. A Vila Rica cuida de toda a parte jurídica e operacional para que sua empresa possa focar no que realmente importa: o sucesso da campanha.
Se você está planejando uma promoção comercial, fale com nossa equipe e descubra como podemos te ajudar a legalizar seu sorteio de forma rápida e segura.
Para legalizar um sorteio, é necessário registrar a campanha na Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA/MF) e obter autorização oficial. É preciso apresentar certidões, contrato social, regulamento e comprovante de pagamento da taxa de fiscalização.
Com toda a documentação correta, a autorização pode ser emitida em poucos dias. O que geralmente leva mais tempo é a etapa de planejamento e modelagem da campanha.
Não. Realizar sorteios sem autorização é considerado ilegal e pode resultar em multa e proibição de novas promoções por até dois anos.
Apenas pessoas jurídicas (empresas) podem realizar sorteios legalizados, desde que estejam com suas obrigações fiscais em dia e atendam às regras do Ministério da Fazenda.
Sim! A Vila Rica Promoções Comerciais cuida de todas as etapas — da elaboração do regulamento à prestação de contas — garantindo segurança jurídica e aprovação rápida da sua campanha.
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